Não há vitória sem luta.

Anti-helminticos Do Trato Gastrintestinal

Anti-helminticos Do Trato Gastrintestinal

Introdução à Classe Terapêutica:

Os anti-helmínticos do trato gastrintestinal são medicamentos utilizados no tratamento de infecções causadas por vermes parasitas que afetam o trato gastrointestinal humano. Essa classe terapêutica é de extrema importância clínica, pois essas infecções podem causar uma série de sintomas e complicações, além de representarem um problema de saúde pública em muitas regiões do mundo.

Mecanismo de Ação:

Os anti-helmínticos do trato gastrintestinal atuam de diferentes maneiras para combater os vermes parasitas. Alguns medicamentos paralisam os vermes, impedindo sua capacidade de se fixar nas paredes do trato gastrointestinal e se reproduzir. Outros medicamentos interferem no metabolismo dos vermes, levando à sua morte. O mecanismo de ação específico varia de acordo com o princípio ativo utilizado.

Indicações Terapêuticas:

– Ascaridíase
– Tricuríase
– Ancilostomíase
– Enterobíase
– Strongiloidíase
– Teníase
– Hidatidose

Principais Princípios Ativos:

– Albendazol: O albendazol é um anti-helmíntico de amplo espectro que atua inibindo a absorção de nutrientes pelos vermes, levando à sua morte.
– Mebendazol: O mebendazol também é um anti-helmíntico de amplo espectro que age inibindo a absorção de glicose pelos vermes, resultando em sua morte.
– Praziquantel: O praziquantel é utilizado no tratamento de infecções por cestoides, como a teníase, e age alterando a permeabilidade da membrana dos vermes, levando à sua morte.

Medicamentos no Brasil:

– Vermox
– Zentel
– Cevamox
– Biltricide

Efeitos Colaterais e Adversos:

– Náuseas
– Vômitos
– Diarreia
– Dor abdominal
– Tontura
– Sonolência
– Reações alérgicas

Contraindicações e Precauções:

– Gravidez
– Lactação
– Hipersensibilidade aos princípios ativos
– Insuficiência hepática grave

Interações Medicamentosas:

– Cimetidina: Pode aumentar os níveis sanguíneos de alguns anti-helmínticos.
– Carbamazepina: Pode diminuir a eficácia de alguns anti-helmínticos.
– Rifampicina: Pode diminuir a eficácia de alguns anti-helmínticos.

Uso em Grupos Específicos:

– Gestantes: O uso de anti-helmínticos durante a gravidez deve ser evitado, especialmente durante o primeiro trimestre.
– Lactantes: Alguns anti-helmínticos podem ser excretados no leite materno, portanto, é importante avaliar os riscos e benefícios antes de prescrevê-los.
– Crianças: A dosagem dos anti-helmínticos em crianças deve ser ajustada de acordo com a idade e peso.
– Idosos: Os idosos podem ser mais suscetíveis aos efeitos colaterais dos anti-helmínticos, portanto, é necessário monitorar de perto sua tolerância e ajustar a dose, se necessário.

Perspectivas Futuras e Novos Desenvolvimentos:

A pesquisa na área de anti-helmínticos do trato gastrintestinal está em constante evolução. Novos medicamentos estão sendo desenvolvidos, visando maior eficácia e menor toxicidade. Além disso, estudos estão sendo realizados para entender melhor a resistência dos vermes aos medicamentos existentes e desenvolver estratégias para combatê-la.

Pontos-Chave:

– Os anti-helmínticos do trato gastrintestinal são medicamentos utilizados no tratamento de infecções causadas por vermes parasitas no trato gastrointestinal humano.
– Esses medicamentos atuam de diferentes maneiras para combater os vermes, paralisando-os ou interferindo em seu metabolismo.
– As principais indicações terapêuticas incluem ascaridíase, tricuríase, ancilostomíase, enterobíase, strongiloidíase, teníase e hidatidose.
– Os principais princípios ativos utilizados são o albendazol, mebendazol e praziquantel.
– Alguns efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal.
– O uso desses medicamentos é contraindicado em casos de gravidez, lactação, hipersensibilidade aos princípios ativos e insuficiência hepática grave.
– É importante considerar as possíveis interações medicamentosas ao prescrever anti-helmínticos.
– O uso em grupos especiais, como gestantes, lactantes, crianças e idosos, requer precauções adicionais.
– A pesquisa nessa área está em constante evolução, com o desenvolvimento de novos medicamentos e estratégias para combater a resistência dos vermes.
– É essencial ressaltar a importância do diagnóstico correto e da orientação médica adequada para o uso desses medicamentos.

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